O artigo abaixo fala dessa sensação e, felizmente, fala também do antídoto. Vale a pena refletir sobre essas palavras.
Ansiedade é ocupar-se com o que não está sob controle. Somos ansiosos porque desconfiamos de quem acreditamos ser responsável por nossa sobrevivência. Desconfiamos de Deus e de seu caráter. Desde nossa infância desconfiamos, proporcionalmente aos traumas que vivemos, das pessoas que deveriam nos proteger. E desconfiamos de nossa própria capacidade.
Somos ansiosos porque confundimos necessidades com desejos. Tratamos nossos desejos como se fossem nossas necessidades básicas, projetamos, lutamos, sofremos por realidades que não são necessárias.
E ainda, nossa ansiedade se deve à nossa insatisfação crônica. Não estamos contentes com nada. Quando conquistamos o que desejávamos, pensamos ser pouco e passamos a desejar mais.
A energia que dispensamos com os temores causados pela desconfiança pode ser canalizada em oração, por tudo, em cada momento, a cada ansiedade. Dá o mesmo trabalho orar e preocupar-se, mas o resultado é bem diferente.
A ocupação ansiosa com o que não está em nosso controle, com o que não existe, com o que é apenas projeção, pode ser substituída por uma experiência consciente de contentamento com o momento, com a fase da vida. Se não houver satisfação interior, nenhuma mudança externa satisfará de verdade o ser.
Autor: Alexandre Robles (www.alexandrerobles.com.br)
Nenhum comentário:
Postar um comentário