Na mensagem de hoje, gostaria de destacar a importância de desenvolvermos a nossa fé. A fé, ou seja, a crença em Deus não deve ser apenas verbalizada, mas colocada em prática por meio de um relacionamento concreto com o Pai e um aprofundamento nas Escrituras Sagradas e tudo o que diz respeito ao caráter divino.
Em se tratando que um dos maiores impedimentos para tanto encontra-se na superficialidade, é necessário expressar a busca, a fome genuína de conhecimento da Palavra. Sem ela ninguém poderá afirmar que “anda” com Deus, que o conhece e deposita nele a sua fé.
Há o exemplo de um anseio semelhante no texto de que quero tratar. No capítulo 8 do Livro de Atos lemos, em uma das histórias da igreja primitiva, o episódio em que Felipe, um dos discípulos do Evangelho, é enviado ao deserto por orientação do Espírito Santo. Ao avistar um eunuco que lia um pergaminho com os escritos do profeta Isaías (o Livro de Isaías), Felipe se aproxima de sua carruagem e lhe pergunta se ele estava entendendo o que lia. A resposta do eunuco é fornecida no versículo 31: “Como poderei entender, se alguém não me ensinar?” E convida Felipe a subir e lhe explicar.
O desejo do eunuco de criar raízes, de adquirir o entendimento da Palavra e, por essa razão, de encontrar alguém que a esclarecesse, continua comum nos nossos dias. Milhares de brasileiros estão com as Bíblias abertas, esperando compreender um pouco mais de Deus, saber quem foi Jesus de fato, entender como os princípios divinos se aplicam e podem ser efetivos a suas vidas.
Há, no entanto, um preço a ser pago. É preciso que aquele que deseja a instrução permita-se ser instruído; e que, por sua vez, haja a disposição em instruir. No tocante ao último, esse é o papel da igreja. Na igreja há sempre alguém para acompanhar, orientar e interceder pelos que desejam o conhecimento de Deus. Venha, então, para a igreja. Aqui, aquele que tem sede poderá conhecer o Senhor verdadeiramente.
Fique na paz,
Ap. Rina
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