quarta-feira, 20 de maio de 2009

O deserto e a terra prometida

Hoje, assistindo a imagens de praias paradisíacas, passeios sobre dunas e dias de sol e calor, lembrei-me do deserto e da jornada dos israelitas para chegar à terra prometida. Parafraseando a história de Moisés, comparei as praias aos lugares de deleite que todos almejamos alcançar, e as dunas, aos obstáculos que se nos surgem na caminhada até eles.
 
É engraçada a relação entre as bênçãos e promessas de Deus para as nossas vidas e as dificuldades que temos de vencer para conquistá-las. É uma relação entre deserto e terra prometida. É fato, por exemplo, que todas as vezes que imaginamos alguma coisa boa se realizando não a veremos acontecer de um dia para o outro, mas somente depois de um período de adversidades, que geralmente compõe o processo da conquista.
 
Coisas semelhantes sucederam a Jesus. A Bíblia relata que, antes de o ministério do nosso Senhor ter início, o Espírito Santo o conduziu ao deserto, onde permaneceu, em jejum, por quarenta dias e quarenta noites, sendo tentado e sujeito a provações.
 
O deserto, no entanto, é um lugar de aprendizado. No deserto, aperfeiçoamo-nos e nos desenvolvemos, numa generosa ocasião de crescimento. As lutas e situações que temos de aprender a administrar são oportunidades para atingir um novo patamar de experiência e maturidade, de modo que, antes de constituir-se um motivo de murmuração e descontentamento, o deserto é uma condição a que se dar graças.
 
No momento certo, aquele que, Ele próprio, venceu o deserto porá um fim ao seu sofrimento. Tudo está nas mãos de Jesus Cristo, a quem também pertencem o ouro e a prata, o doar e o reter e o domínio sobre todas as circunstâncias. Quando Ele der ordem ao deserto da sua vida para que termine e aos anjos para que o sirvam, nada o poderá impedir de ultrapassar todas as barreiras e experimentar as bênçãos do Pai nesta terra... prometida.
 
Que Deus o abençoe,
 
Ap. Rina

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